Musculação na adolescência |
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Isto É
O
interesse dos adolescentes pela musculação tem se manifestado cada vez mais
cedo. Não é mais novidade o filho de 12 anos chegar em casa pedindo aos pais
para entrar na academia. A malhação tornou-se uma atividade física popular, que
alimenta os sonhos de tornar corpos esguios em corpos sarados. O pedido, porém,
faz muitos pais tremerem diante de um turbilhão de dúvidas. Afinal, a
musculação pode ser feita na adolescência? Ela atrapalha o crescimento? Leva à
atrofia dos músculos? Não seria melhor continuar na velha e boa escolinha de
futebol, fazendo vôlei ou natação?
Até
pouco tempo atrás, os especialistas seriam unânimes em proibir a musculação
durante a puberdade. Os hebiatras – médicos especializados em adolescentes –,
todavia, têm substituído a proibição por uma recomendação: a de ter cuidado com
a quantidade de peso usada nos exercícios e acompanhar o que o filho faz na
academia. “A musculação pode sim ser feita na adolescência, desde que bem
supervisionada e sem a intenção de ganhar musculatura”, afirma Ricardo Barros,
coordenador do grupo de medicina esportiva da Sociedade Brasileira de
Pediatria.
Mas,
se não é para ganhar músculos, para que serve a musculação nessa fase? Assim
como outras atividades, ela evita o sedentarismo, melhora o condicionamento
cardiovascular, a flexibilidade e as habilidades motoras. Aumentar a massa
muscular, no entanto, só pode se tornar objetivo após o pico do estirão do
crescimento, quando o corpo deixa para trás as feições infantis e ganha as
características adultas. Nas meninas, ele costuma ocorrer entre 12 e 14 anos.
Nos meninos, entre 14 e 16 anos. “Antes disso, o menino, por exemplo, não
possui nem testosterona suficiente para ganhar massa muscular”, diz Barros. A
testosterona é o hormônio responsável pelas características masculinas.
Relógio inteligente da Apple
Relógio inteligente da Apple
Crédito Reuters
Durante a teleconferência realizada pela Apple o CEO da empresa, Tim Cook, anunciou que o
relógio inteligente Apple Watch começará a ser vendido em abril.
O executivo não disse em que mercados, mas é
provável o produto seja lançado primeiro nos Estados Unidos e mercados
adjacentes, como Canadá, e somente depois na Europa e nos mercados
latino-americanos.
Cook acrescentou
que os desenvolvedores estão trabalhando em novos aplicativos chamados
"Glances" (olhares, em inglês), aparentemente em referência à forma
como as pessoas vão ver os aplicativos em seus pulsos. Na teleconferência, o
executivo mostrou que já estava usando e desfrutando de um modelo
inicial do relógio inteligentes.
Ainda
assim, alguns especialistas em mercado dizem que é difícil prever qual
será a demanda para o Apple Watch.
Diabetes em crianças |
Crédito
Bol
Há
pouco tempo atrás, seria estranho falar sobre diabetes tipo dois em crianças.
Antes restrita ao universo dos adultos, a doença é consequência do que os
especialistas chamam de "epidemia da obesidade", presente cada vez
mais na infância.
A última pesquisa feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em parceria com o Ministério da Saúde, mostrou que, em 20 anos, o número de crianças acima do peso entre cinco e nove anos aumentou mais do que o dobro.
Qual é a diferença entre diabetes tipo um e tipo dois?
A última pesquisa feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em parceria com o Ministério da Saúde, mostrou que, em 20 anos, o número de crianças acima do peso entre cinco e nove anos aumentou mais do que o dobro.
Qual é a diferença entre diabetes tipo um e tipo dois?
Na
diabetes tipo um, o corpo não produz insulina, hormônio que transporta a
glicose (açúcar) do sangue para dentro das células, serve como principal
combustível para elas e que também age no processo de crescimento. "Já no
diabetes tipo dois, o paciente produz insulina, mas o corpo tem sensibilidade
diminuída ao hormônio, reduzindo assim seu efeito, como se não houvesse
quantidade suficiente", afirma o pediatra endocrinologista Felipe Monti
Lora, membro dos Centros de Excelência em Obesidade Infantil e Diabetes Tipo Um
do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo.
Por que a obesidade infantil pode causar diabetes tipo dois?
O
acúmulo de gordura corporal faz com que o corpo produza mais insulina, para
tentar normalizar os níveis de glicose circulando no sangue, e a presença do
hormônio em excesso é justamente o que causa a resistência a ele. "O
pâncreas trabalha tanto para liberar insulina que chega à exaustão e para a
produção, fazendo com que a glicemia comece a subir.
Existem mais casos de diabetes tipo dois hoje?
Sim,
e o principal motivo é o aumento da incidência de obesidade infantil. "Nas
ultimas décadas, as crianças ficaram mais sedentárias, tendo mais acesso a
atividades como video game e televisão, além do fácil consumo de alimentos mais
calóricos. Isso gera obesidade e contribui para o diabetes tipo dois",
fala o pediatra endocrinologista Felipe Monti Lora.
Como saber se meu filho tem diabetes tipo dois?
O
acompanhamento de perto com o pediatra pode levantar as primeiras suspeitas.
"O médico deve colocar a criança na curva de IMC (Índice de Massa
Corpórea) adequada para a idade, para não haver o risco de subestimar o grau de
adiposidade [acúmulo de gordura dos tecidos]", afirma a endocrinologista
Maria Edna de Melo.
O diagnóstico precoce é importante para evitar que o problema evolua. "A criança não se torna diabética de repente, na verdade, é um processo que costuma ser bastante longo.
O diagnóstico precoce é importante para evitar que o problema evolua. "A criança não se torna diabética de repente, na verdade, é um processo que costuma ser bastante longo.
Como é o tratamento?
O
principal é adotar hábitos mais saudáveis para reduzir gordura corporal. Pais e
irmãos devem apoiar e fazer juntos as mudanças necessárias no estilo de vida
familiar .Praticar exercícios físicos, mesmo que sejam leves, também ajuda. Em
alguns casos mais graves, pode ser indicado o uso de medicamentos e insulina.
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