sábado, 31 de janeiro de 2015

Por Alfredo Brites


Musculação na adolescência


 

 

 


Crédito Isto É

 O interesse dos adolescentes pela musculação tem se manifestado cada vez mais cedo. Não é mais novidade o filho de 12 anos chegar em casa pedindo aos pais para entrar na academia. A malhação tornou-se uma atividade física popular, que alimenta os sonhos de tornar corpos esguios em corpos sarados. O pedido, porém, faz muitos pais tremerem diante de um turbilhão de dúvidas. Afinal, a musculação pode ser feita na adolescência? Ela atrapalha o crescimento? Leva à atrofia dos músculos? Não seria melhor continuar na velha e boa escolinha de futebol, fazendo vôlei ou natação?
Até pouco tempo atrás, os especialistas seriam unânimes em proibir a musculação durante a puberdade. Os hebiatras – médicos especializados em adolescentes –, todavia, têm substituído a proibição por uma recomendação: a de ter cuidado com a quantidade de peso usada nos exercícios e acompanhar o que o filho faz na academia. “A musculação pode sim ser feita na adolescência, desde que bem supervisionada e sem a intenção de ganhar musculatura”, afirma Ricardo Barros, coordenador do grupo de medicina esportiva da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Mas, se não é para ganhar músculos, para que serve a musculação nessa fase? Assim como outras atividades, ela evita o sedentarismo, melhora o condicionamento cardiovascular, a flexibilidade e as habilidades motoras. Aumentar a massa muscular, no entanto, só pode se tornar objetivo após o pico do estirão do crescimento, quando o corpo deixa para trás as feições infantis e ganha as características adultas. Nas meninas, ele costuma ocorrer entre 12 e 14 anos. Nos meninos, entre 14 e 16 anos. “Antes disso, o menino, por exemplo, não possui nem testosterona suficiente para ganhar massa muscular”, diz Barros. A testosterona é o hormônio responsável pelas características masculinas.


 

      Relógio inteligente da Apple

 

 

 

 Crédito Reuters

Durante a teleconferência realizada pela Apple  o CEO da empresa, Tim Cook, anunciou que o relógio inteligente Apple Watch começará a ser vendido em abril.
O executivo não disse em que mercados, mas é provável o produto seja lançado primeiro nos Estados Unidos e mercados adjacentes, como Canadá, e somente depois na Europa e nos mercados latino-americanos. 
Cook acrescentou que os desenvolvedores estão trabalhando em novos aplicativos chamados "Glances" (olhares, em inglês), aparentemente em referência à forma como as pessoas vão ver os aplicativos em seus pulsos. Na teleconferência, o executivo mostrou que já estava usando e desfrutando de um modelo inicial do relógio inteligentes.
Ainda assim, alguns especialistas em mercado dizem que é difícil prever qual será a demanda para o Apple Watch.


Diabetes em crianças









 Crédito Bol
Há pouco tempo atrás, seria estranho falar sobre diabetes tipo dois em crianças. Antes restrita ao universo dos adultos, a doença é consequência do que os especialistas chamam de "epidemia da obesidade", presente cada vez mais na infância.

A última pesquisa feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em parceria com o Ministério da Saúde, mostrou que, em 20 anos, o número de crianças acima do peso entre cinco e nove anos aumentou mais do que o dobro.

Qual é a diferença entre diabetes tipo um e tipo dois?
Na diabetes tipo um, o corpo não produz insulina, hormônio que transporta a glicose (açúcar) do sangue para dentro das células, serve como principal combustível para elas e que também age no processo de crescimento. "Já no diabetes tipo dois, o paciente produz insulina, mas o corpo tem sensibilidade diminuída ao hormônio, reduzindo assim seu efeito, como se não houvesse quantidade suficiente", afirma o pediatra endocrinologista Felipe Monti Lora, membro dos Centros de Excelência em Obesidade Infantil e Diabetes Tipo Um do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo.

Por que a obesidade infantil pode causar diabetes tipo dois?

O acúmulo de gordura corporal faz com que o corpo produza mais insulina, para tentar normalizar os níveis de glicose circulando no sangue, e a presença do hormônio em excesso é justamente o que causa a resistência a ele. "O pâncreas trabalha tanto para liberar insulina que chega à exaustão e para a produção, fazendo com que a glicemia comece a subir.

Existem mais casos de diabetes tipo dois hoje?

Sim, e o principal motivo é o aumento da incidência de obesidade infantil. "Nas ultimas décadas, as crianças ficaram mais sedentárias, tendo mais acesso a atividades como video game e televisão, além do fácil consumo de alimentos mais calóricos. Isso gera obesidade e contribui para o diabetes tipo dois", fala o pediatra endocrinologista Felipe Monti Lora.

Como saber se meu filho tem diabetes tipo dois?

O acompanhamento de perto com o pediatra pode levantar as primeiras suspeitas. "O médico deve colocar a criança na curva de IMC (Índice de Massa Corpórea) adequada para a idade, para não haver o risco de subestimar o grau de adiposidade [acúmulo de gordura dos tecidos]", afirma a endocrinologista Maria Edna de Melo.

O diagnóstico precoce é importante para evitar que o problema evolua. "A criança não se torna diabética de repente, na verdade, é um processo que costuma ser bastante longo.

Como é o tratamento?

O principal é adotar hábitos mais saudáveis para reduzir gordura corporal. Pais e irmãos devem apoiar e fazer juntos as mudanças necessárias no estilo de vida familiar .Praticar exercícios físicos, mesmo que sejam leves, também ajuda. Em alguns casos mais graves, pode ser indicado o uso de medicamentos e insulina.

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